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...

por No_WorDz, em 21.12.11


 


 


Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer,


quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.



 


Way Teale in Circle Of The Reasons (1950)


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time ...

por No_WorDz, em 20.12.11

 

all the things we might have...

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Eu e as mulheres dos chats...

por No_WorDz, em 19.12.11


Desde os tempos mais idos que me recordo da necessidade das mulheres dos chats se sentirem “atendidas” face às suas necessidades. É.me perfeitamente claro que qualquer user que exista num chat tem um objectivo definido nessa necessidade, desde a permissão para a envolvência
em joguinhos, a atracção empática pela simplicidade de escrita, o êxtase de serem um alvo…


 


De inúmeros “encontros” virtuais, as mulheres dos chats sempre tenderam a permitir.me decompô-las de um ou outro modo, permitido ou forçado, mas isso pouco interessa porque o que interessa para aqui é se isso é/foi/será um meu objectivo…


 



 


Hoje posso perfeitamente dizer que o meu objectivo dos chats relativamente às mulheres é perceber o que elas escondem…nenhuma mulher se mostra na totalidade como os homens, é.lhe mais fácil baixar as defesas virtualmente…sim, essa defesa imposta pelas adversidades vividas ou contadas ou simplesmente pela ingenuidade e inocência perante o jogo…e eu gosto de jogar…alguém me chamou recentemente “expert”.


 


Não sinto um regozijo por notar o interesse despertado em mim. É natural…no real já é assim…como costumo dizer quando me questionam sobre isto…”não sendo um modelo, deve ser por ser empático”… o que me faz acabar sempre por desistir, por ser algo recorrente que surge sem me conhecerem… o que eu mostro nunca poderá chegar…


 



 


A pergunta seguinte é mais que óbvia…e eu gosto?
Quem não gosta de ser bajulado, de notar um sorriso com todos os problemas latentes só por dizer “bom dia”, de dizer “não vai dar” a convites “sinuosos” ou apenas quando me abordam pela minha “simples” sinceridade e julgam que vou dar a “minha” opinião sobre o que vão perguntar. Ter.me.ei tornado falso com estes anos todos? Não me parece…julgo que apenas não me dou…e é.me indiferente quererem que eu reaja sem necessidade…diria que até é pior… e tem sido este o “modus vivendi” em todas as minhas partes. O meu espirito contraditório…teimoso e casmurro…de não-aceitação de razões válidas aos olhos dos outros…”tens a mania”…


 



 


A influência “delas”, em todas as suas permanências virtuais, mostraram.me ao longo destes anos todos, que cada mulher que decide respirar o que eu escrevo acaba por se deixar encaminhar pela “estrada” sinuosa que eu construo…isto torna.me um dominador? Efectivamente não me deixo ser dominado…sou hábil em usar o peso e o movimento dos outros para ficar por cima… recalcamento? Defender.me.ei (sem nunca esquecer) tendo removido da minha consciência partes da minha vida emocional e relacional no respirar do dia a dia? Obviamente que sim…qual o meu interesse de lamentos sobre águas passadas? Ou o que é que “outros” têm a ver com isso? Mantive consciente o que me faz ser como gosto de ser… e posso ser…


 



 


As mulheres dos chats são, na sua maioria, hábeis a tentar perceber exactamente as minhas defesas…e desistem facilmente de as deitarem abaixo, por eu não aceitar que seja englobado numa conquista ou engate…ou num mero adulador do seu espectáculo… o meu egocentrismo é facilmente confundido com a não demonstração e retorno de emoções… “anti.social de merda”… Mas quem é que disse que faço parte dessa sociedade? Que tenho de me incorporar nas vontades e regras de outros? Que sejam eles a aceitar.me… já me basta ter de conviver com lamentações fúteis, remorsos e tristezas no meu redor…quanto mais permitir nos mundos virtuais, onde existi e quero existir, que tenho de  ser como “eles” querem... Assim, as mulheres dos chats acabam por “pensar.me” como um elemento constante…definido…sem dúvidas…com uma capacidade desmedida de poder de enclave e permitem.se às insinuações como se me conhecessem…


 


 


 


Efectivamente é como me mostro…numa busca interminável pela cumplicidade incondicional em meras palavras escritas… permito que “elas”, porque é delas que estamos a falar, sintam que existem para mim… torna.se vital que assim seja para ambas as partes… para as decisões virtuais e quem sabe reais se lhes permitirem coexistir um dia…(o que por vezes provoca “sequiosamente” mal entendidos “ad eternum”)… a vida real é condicionada pelas experiencias e pela envolvente…as mulheres fazem parte da minha como não poderia deixar de ser…as de chat e as outras (todas).


 


As mulheres de chat existem como as do real… não são diferentes… e sentir atracção por algumas delas, nas minhas necessidades pessoais, quer seja pela atenção dedicada, pela fisionomia, pelo fetiche ou pela “ergonomia digital” é absolutamente normal… como homem de chat já me senti atraído por algumas mulheres… mas sei que até “ontem” nunca me tinha apaixonado… esta é a sensação irracional (não vou aplicar lógica à não razão) que não sei explicar… será só a cumplicidade? Que é, para mim, o que de mais sensual que uma mulher me pode ser…sem dúvida. Mas só o é quando é sem restrições ou condicionalismos. Fixei.me numa expressão quem me foi dita num instante recente - ”nós somos virtualmente perfeitos” - e acabei por perceber que efectivamente é o que somos…eu e a mulher do chat por quem me apaixonei…


 



 


Em suma, eu nunca me perdi na facilidade das mulheres dos chats. Soube sempre que não as queria conquistar… ou até aceita.las dadas… mas é igual ao real… eu não quero uma mulher dada …nem uma que tenha de conquistar… nem uma que não me conheça… quero que ela “morra comigo quando eu morrer”… e para isso…que me saiba com todas as questões…e que duvide que eu serei dela desde o lapso de instante em que se sente que existimos um no outro… que sinta o meu medo…mas  se podemos perder.nos um no outro…é outro “era uma vez…”


 


Eu já não escrevia para mim faz anos…apenas absorvia… saudades…


 



 


Nunca poderia ter escrito isto sem te sentir viver em mim…Obrigado!


 


No_WorDz

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O que tu queres sei eu...Lol.

por No_WorDz, em 18.12.11


(Não resisti...Lol)

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a natureza...

por No_WorDz, em 18.12.11

Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar,


cada assunto em seu tempo,


cada palavra em seu estilo,


não era o prêmio merecido de uma mente em ordem,


mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim


para ocultar a desordem da minha natureza.


 


Garcia Marquez...


 


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Ser contraditório é terapêutico

por No_WorDz, em 18.12.11

 


 


 


 


O homem disciplinado e culto faz da sua sensibilidade e da sua inteligência espelhos do ambiente transitório: é republicano de manhã, e monárquico ao crepúsculo; ateu sob um sol descoberto, é católico ultramontano a certas horas de sombra e de silêncio; e não podendo admitir senão Mallarmé àqueles momentos do anoitecer citadino em que desabrocham as luzes, ele deve sentir todo o simbolismo uma invenção de louco quando, ante uma solidão de mar, ele não souber de mais do que da "Odisseia".
Convicções profundas, só as têm as criaturas superficiais. Os que não reparam para as coisas quase que as vêem apenas para não esbarrar com elas, esses são sempre da mesma opinião, são os íntegros e os coerentes. A política e a religião gastam d'essa lenha, e é por isso que ardem tão mal ante a Verdade e a Vida.
Quando é que despertaremos para a justa noção de que política, religião e vida social são apenas graus inferiores e plebeus da estética — a estética dos que ainda a não podem ter? Só quando uma humanidade livre dos preconceitos de sinceridade e coerência tiver acostumado as suas sensações a viverem independentemente, se poderá conseguir qualquer coisa de beleza, elegância e serenidade na vida.

Fernando Pessoa, in 'Idéias Políticas'

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Que graça será esperardes de mim propósitos, em cousa que os não tem para comigo? Pois, ainda que queira, não posso o que quero; que um sentido remontado, de não pôr pé em ramo verde, tudo lhe sucede assim; e «cada um acode ao que lhe mais dói»; e mais eu, que o que mais me entristece é contentamento ter, pois fujo dele, que minh'alma o aborrece, porque lhe lembra que é virtude de viver sem ele. Porque já sabeis que mágoa é: «vê-lo hás e não o paparás». Por fugir destes inconvenientes,

Toda a cousa descontente
contentar-me só convinha,
de meu gosto;
que, o mal de que sou doente,
sua mais certa mesinha
é desgosto.

Já ouviríeis dizer: «Mouro, o que não podes haver, dá-o pela tua alma». O mal sem remédio, o mais certo que tem, é fazer da necessidade virtude; quanto mais, se tudo tão pouco dura como o passado prazer. Porque, enfim, allegados son iguales los que viven por sus manos, etc. A este propósito, pouco mais ou menos, se fizeram umas voltas a um mote de enche-mão, que diz por sua arte, zombando mais, que não de siso (que toda a galantaria é tirá-la donde se não espera), o qual crede que tem mais que roer do que um praguento. Portanto recuerde el alma adormida, e mande escumar o entendimento, que, doutra maneira, de fuera dormiredes, pastorcico. E o meu senhor diz assim:

Dava-lhe o vento no chapeirão,
quer lhe dê, quer não.

Bem o pode revolver,
que o vento não traz mais fruto;
e mais vento é sentir muito
o que, enfim, fim há-de ter.
O melhor, é melhor ser,
que o vento no chapeirão,
quer lhe dê, quer não.

Luís Vaz de Camões, in "Cartas"

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...Justiça (popular?)...

por No_WorDz, em 18.12.11

{#emotions_dlg.online}"A justiça parece sempre violenta a quem a recebe, pois cada pessoa é, aos seus próprios olhos, inocente."


 


 


Defoe , Daniel

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na mesa de cabeceira...

por No_WorDz, em 18.12.11

De acordo com os psicólogos, há momentos em que o desejo do pecado, domina de tal modo a nossa natureza, que cada fibra do corpo e cada célula do cérebro parecem ser movidos por impulsos terríveis. Em tais momentos, os homens e as mulheres perdem a sua liberdade e seu arbítrio. Dirigem-se como autômatos para seu fatal objetivo. O direito de escolher lhes é recusado e sua consciência está morta, ou, se ainda vive, é somente para emprestar atrativos à rebelião e encanto à desobediência.


...



...


 


Amo-a Harry. Ela é tudo para mim, na vida. Noite após noite, vou vê-la representar. Uma noite ela é Rosalinda, outra é Imogênia. Vi-a morrer na escuridão de uma tumba italiana, sugando o veneno dos lábios do seu amado. Segui-a quando errava pelos bosques de Arden, disfarçada de belo rapaz de calças, gibão e gracioso gorro. Vi-a louca na presença de um rei perverso, para quem levava ramos de arruda e a quem dava a provar ervas amargas. Era inocente e as negras mão do ciúme comprimiam-lhe a garganta semelhante a um caniço. Vi-a em toda as épocas e em todos os trajes. As mulheres vulgares nunca excitam a nossa imaginação. Estão limitadas ao seu século. Não há magia que possa transfigurá-las. Pode-se conhecer a sua mente como se conhecem os seus chapéus. Podemos encontrá-las sempre. Não há mistério em nenhuma delas. De manhã, passeiam no seu carro pelo parque; de tarde, tagarelam tomando chá. Têm sorrisos estereotipados e as atitudes estudadas. São completamente transparentes. Mas uma atriz, Harry! Por que não me disse que o único ser digno de amor é uma atriz?


 


Oscar Wilde..."Dorian Gray"

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...Vanglória...

por No_WorDz, em 17.12.11

Era uma linda invenção de Esopo a do moscardo que, sentado no eixo da roda, dizia:


«Quanta poeira faço levantar!»


Assim há muitas pessoas vãs que quando um negócio marcha por si ou vai sendo movido por agentes mais importantes, desde que estejam relacionados com ele por um só pormenor, imaginam que são eles quem conduz tudo: os que têm que ser facciosos, porque toda a vaidade assenta em comparações.


Têm de ser necessariamente violentos, para fazerem valer as suas jactâncias.


 


 



 


 


Não podem guardar segredo, e por isso não são úteis para ninguém, mas confirmam o provérbio francês: Beaucoup de bruit, peu de fruit.
Este defeito não é, porém, sem utilidade para os negócios políticos: onde houver uma opinião ou uma fama a propagar, seja de virtude seja de grandeza, esses homens são óptimos trombeteiros.

(...) A vaidade ajuda a perpetuar a memória dos homens, e a virtude nunca foi considerada pela natureza humana como digna de receber mais do que um prémio de segunda mão. A glõria de Cícero, de Séneca, de Plínio o Moço, não teria durado tanto tempo se eles não fossem de algum modo vaidosos; a vaidade é como o verniz, que não só faz brilhar, mas também durar, as madeiras.

(...) As desculpas, as reservas, a própria modéstia, bem reguladas, não são senão artes de ostentação; e entre estas artes não há melhor do que aquela de que Plínio falou, e que consiste em ser liberal de louvores e de elogios para com os outros, sobre os pontos em que cada qual possui alguma perfeição. Plínio disse-o muito lindamente: «Ao louvardes outrem, prestareis justiça a vós próprios; porque aquele que louvais ou é superior ou é inferior a vós, quanto ao objecto do elogio; se ele é inferior, mas digno de ser louvado, vós mais dignos sois, se ele é superior, e indigno de ser louvado, menos indignos sois vós». Os vaidosos são o escárnio dos homens sábios, a admiração dos tolos, os ídolos dos parentes, os escravos das suas próprias jactâncias.

Francis Bacon, in 'Da Vanglória'

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