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uma hora antes das seis...

por No_WorDz, em 30.11.11

 


 


( bom feriado...descansa...gosto de ti... ) 

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A imaginação humana é imensamente mais pobre que a realidade. Se pensamos no futuro, vemo-lo sempre desenvolver-se segundo um sistema monótono. Não pensamos que o passado é um multicolor caos de gerações. Isto pode também servir para nos consolar dos terrores causados pela «barbárie técnica e totalitária» do futuro. Nos cem anos mais próximos poderá produzir-se uma sequência de, pelo menos, três momentos, e o espírito humano poderá, sucessivamente, viver na rua, na prisão e nos jornais. O mesmo se pode dizer do futuro pessoal.


 


 


Cesare Pavese, in "O Ofício de Viver"

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E a tarde e o crepúsculo...

por No_WorDz, em 30.11.11

 


 


E a tarde e o crepúsculo tão .docemente adormecem!
Por longos dedos acariciados,
Entorpecidos . . . exangues . . .
ou a fingir-se de enfermos,
Lá no fundo estirados, aqui, ao nosso lado.
Após o chá, os biscoitos, os sorvetes,
Teria eu forças para enervar
o instante e induzi-lo à sua crise?
Embora já tenha chorado e jejuado, chorado e rezado,
Embora já tenha visto minha cabeça (a calva mais cavada)
servida numa travessa,
Não sou profeta - mas isso pouco importa;
Percebi quando titubeou minha grandeza,
E vi o eterno Lacaio a reprimir o riso, tendo nas mãos meu sobretudo.
Enfim, tive medo.


 


E valeria a pena, afinal,
Após as chávenas, a geléia, o chá,
Entre porcelanas e algumas palavras que disseste,
Teria valido a pena
Cortar o assunto com um sorriso,
Comprimir todo o universo numa bola
E arremessá-la ao vértice de uma suprema indagação,
Dizer: "Sou Lázaro, venho de entre os mortos,
Retorno para tudo vos contar, tudo vos contarei."
- Se alguém, ao colocar sob a cabeça um travesseiro,
Dissesse: "Não é absolutamente isso o que quis dizer
Não é nada disso, em absoluto."


 


E valeria a pena, afinal,


Teria valido a pena,
Após os poentes, as ruas e os quintais polvilhados de rocio,
Após as novelas, as chávenas de chá, após


O arrastar das saias no soalho
- Tudo isso, e tanto mais ainda? -
Impossível exprimir exatamente o que penso!
Mas se uma lanterna mágica projetasse
Na tela os nervos em retalhos . . .
Teria valido a pena,
Se alguém, ao colocar um travesseiro ou ao tirar seu xaile às pressas,
E ao voltar em direção à janela,
dissesse:
"Não é absolutamente isso, Não é isso o que quis dizer, em absoluto."


 


Não! Não sou o Príncipe Hamlet, nem pretendi sê-lo.
Sou um lorde assistente, o que tudo fará


Por ver surgir algum progresso, iniciar uma ou duas cenas,
Aconselhar o príncipe; enfim, um instrumento de fácil manuseio,


Respeitoso, contente de ser útil,
Político, prudente e meticuloso;
Cheio de máximas e aforismos, mas algo obtuso;
As vezes, de fato, quase ridículo


Quase o Idiota, às vezes.


Envelheci . . . envelheci . .
.
Andarei com os fundilhos das calças amarrotados.


Repartirei ao meio meus cabelos?
Ousarei comer um pêssego?
Vestirei brancas calças de flanela, e pelas praias andarei.
Ouvi cantar as sereias, umas para as outras.


Não creio que um dia elas cantem para mim.


Vi-as cavalgando rumo ao largo,
A pentear as brancas crinas das ondas que refluem
Quando o vento um claro-escuro abre nas águas.


Tardamos nas câmaras do mar


Junto às ondinas com sua grinalda de algas rubras e castanhas
Até sermos acordados por vozes humanas.


E nos afogarmos.


 


T.S. Eliot

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per me...

por No_WorDz, em 29.11.11


 


 


 

 

 

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...Sinestesia...

por No_WorDz, em 27.11.11

 



 


 


 


A sinestesia é uma condição neurológica do cérebro que interpreta de diferentes formas os sinais percebidos pelo nosso sistema sensorial. É uma confusão neurológica que provoca a percepção de vários sentidos de uma só vez. Essa condição não é considerada uma doença mental, e sim uma forma diferente que o cérebro tem de interpretar os sinais. Uma em cada duas mil pessoas têm sinestesia, e essas pessoas podem ver sons, sentir cores ou o paladar das formas.  


A sinestesia é um processo involuntário do cérebro, e sua causa ainda é desconhecida. Acredita-se apenas que ela tenha causa hereditária, seja mais comum em mulheres e em pessoas canhotas. “A sinestesia é comum em algumas famílias, e está relacionada a pelo menos três cromossomos”, diz a psicóloga britânica Julia Simner, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.


Em 1960, John Locke descreveu pela primeira vez a sinestesia, ao relatar o caso de um cego que percebeu o que era a cor vermelha pelo som de uma trompa. Na medicina, o primeiro caso registrado de sinestesia se deu em 1922 com uma criança de quatro anos de idade.


As associações sinestésicas podem estimular a memória, por isso vários artistas, músicos, escritores, dentre outros, mencionam a sinestesia como um importante componente em seus trabalhos. No século XIX, um artista podia se passar por sinestésico para ficar mais próximo do invulgar, do excêntrico e até da perfeição humana. O artista plástico russo Kandinsky sentia fascínio pelos sinestésicos, e utilizou a sinestesia entre a música e a pintura para inspirar suas obras.


As pesquisas sobre tal assunto tiveram início há poucos anos, por isso não se tem um teste que comprove adequadamente se a pessoa é ou não sinestésica.  O teste mais utilizado atualmente foi desenvolvido pelo professor de psicopatologia do desenvolvimento Simon Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge. O teste, chamado de Teste da Genuidade (TG), mede a estabilidade da relação entre estímulos e respostas ao longo do tempo. Uma sequência de estímulos (cores, sons, odores, palavras) é apresentada ao provável sinestésico, e em seguida suas respostas sensoriais são registradas. Outro teste é feito baseando-se na pesquisa visual. Em um quadro com letras em branco e preto estão “escondidas” outras letras vistas pelo sinestésico como coloridas.



Paula Louredo
Graduada em Biologia


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mulheres de chat...

por No_WorDz, em 27.11.11


 


Não retirando a carga da inocência de qualquer termo pejorativo aplicado a certas afirmações... o discurso seguinte será no seu todo um mero exercicio de ser para todas as mulheres...quer sejam de chat...ou de outra coisa...ou ainda...que não sejam.



Após uns dias de simples desapertar de mangas de camisa...para que as pontas dos meus dedos fizessem parte integrante deste texto... seguem.se algumas consideraçoes iniciais necessárias para entender a teoria evolutiva usada...


 


Quer seja Darwin...quer seja Freud ou Jung...quer seja Henry Miller ou ainda uma das mais puras almas que (não) conheço...que por sinal é mulher... nunca é por demais dizer simplesmente que as mulheres (sejam elas associadas a chats, engates ou sendo apenas) existem em duas categorias...as de que se gosta e as de que não se gosta...desde o inicio dos tempos que assim é...claro que importa ressalvar que foram as mulheres que assim o definiram...e continuam a definir...com o seu grau superior maioritário de inteligência (não interessa se sabem que o têm ou não) quando comparadas com outros seres vivos...quer emocionalmente, quer sexualmente ou ainda "no que quer que seja"!...mas vamos ao que nos trouxe a este discurso...as mulheres do chat...um perfil desde os primórdios... não...não vou falar da Eva nem do Adão...mas importa dizer que de todas as mulheres de quem absorvi alguma coisa para me permitir escrever o que se segue...a Eva era exímia a esgrimir a verdade (usava todas as armas do arsenal feminino) e arrastava qualquer Adão que tentasse tirar a parra...pela trela até estes tropeçarem...e partirem os dedos... Não...nunca parti nenhum dedo com ela... partiu ela algumas unhas comigo...e amava o Phoenix...e este foi um daqueles que me mereceu... mas fica para o “casais de chat”


 


Dedico o que se segue a...uma mulher de chat em particular...


 


Desde aquela fatídica tarde em que conseguimos, na Universidade de Coimbra, colocar todos os pc’s (que fabulosos que eram aquelas máquinas...186’s e 286’s...com monitores de 14 polegadas preto e branco...IBM’s com modems da US Robotics que faziam um barulho menor que o gravador para jogos dos Spectrums...ainda não passou assim tanto tempo...) do Departamento de Informática e de Electrotécnia a “falarem” entre eles...numa programaçao em Fortran 77 e um arranque em Pascal. Era básico, mas funcionava...era uma linha para se escrever e só guardava no ecrã a última frase inserida, não se sabia quem acedia, mas já obrigava a teres uma identificação. Nesta fase ainda os telemóveis de ultima geração pesavam uns 400 gramas com um monitor que permitia duas ou três linhas de escrita e a nenhum faltava um proeminente apêndice chamado antena. Daí, foi pouco tempo até ver um
chat numa tv...chamado teletexto onde apareciam as mensagens de pouco carácter sexual...(ainda têm coragem de criticar os chats de hoje...quanto aos conteudos...com dados sexualmente transmissiveis...)


 


Na vida real, quando assemelhada à vida virtual, a classificação presunçosa das mulheres não é feita pela observação directa delas, mas pelo  comportamento do género oposto perante elas.


Digamos sem simplificar que qualquer teoria é fácil provar pela observação da negação.


 


Mas definido mulheres de chats com géneros muito virtuais e particulares:


 



 


As Glico.éreis...são aquele género virtual que atira muahs...atira asteriscos...e beijinhos...e co.habitam com outras especies virtuais que lhe dão algum carinho...e dizem que sim a quase tudo da maneira mais abusiva que um sim pode ter. Tentam impor.se sem sucesso perante todos, em defesa daqueles que acha serem os “perfeitos”, e estes sendo do género contrário, desde que com particular interesse, vai defende.lo com o “cu e oito tostões”...e dá.lo para se pavonear depois...


 



 


As Engata.odos ou “Sopeiras”... demonstram em todas as linhas que o objectivo é subjugar todos os homens de chat que tem como objectivo engatar no chat (demonstrem ou não esse objectivo) e “cativar” os mais apreciáveis. Facilmente reconheciveis pelo modo como se mostram a melar os users...quer com mensagens indirectas a propor dar alguma coisa dela em troca de outra coisa(e nao precisa ser sexo...mas o mais simples
é ser), quer com mensagens perfeitamente directas na tentativa de demonstrar que ela pode e está ali para dizer a todos que para além de poder...ja o fez mais que uma vez...e até dá só por dar...


 



 


As Menti.ronas...permitem a qualquer homem de chat que se queira sentir interessado nela, através de um eleio extremamente cuidado de mentiras descaradas, fazerem o que ele quer...mas sem nunca deixar bem claro que ela irá estalar os dedos um dia para ele abanar a cabeça a dizer que sim. Enrola, distribui, pica de um lado para o encaminhar...leva quem quiser ir até à teia...para “comer” quando calhar...ou logo dependendo do tempo de jejum....Assertivas na altura do ataque...não permitem interrupções de outros users...e quando se sentem ameaçadas com a verdade...fazem-se de
vítimas...como qualquer mentiroso...ou qualquer “gato escondido com o rabo de fora”...


 



 


As Prosti.cultas...tentam evidenciar.se pela cultura óbvia que possuem. Quer pelo nível de cultura e sintaxe no que escrevem, quer pelo nível psico-cultural com que usam as palavras para se evidenciar perante outros users, pelos motivos mais simplistas com que que pode argumentar a sua existência (estão ali para se mostrar). Motivo: Elas tentam agradar e desagradar conforme a corrente da conversa sem nunca descurar cuidadosamente as palavras usadas...nem o sentido das mesmas... quando interessadas em algum user e independente do grau de interesse, elas alteram o
discurso de modo a tentar direccionar a conversa...mas nunca deixam de exigir um pagamento pela conversa...ou pelo “rabo” perfeitamente altivo e oferecido...


 




As C”a”rentes...aquelas que acreditam piamente em tudo o que se lhe diz...não colocam nada em causa...e estão no chat porque foram violentadas de algum modo...facilmente reconheciveis pela necessidade de atenção...e por explosões momentâneas quando empurradas ou apertadas... demonstram uma necessidade normal de afectividade...muitas vezes não se apercebendo do quanto estão vulneráveis aos “tubarões”...


 



 


As Pubi.vistas...gostam de se mostrar nos chats...não interessa o que mostram...mas tentam ser as primeiras a mostrar.se...mamas...rabos...o que seja...sentem necessidade de usar os meios de difusão visual dos chats para atrair o que quer que lhes calhe na rede...ou pique o anzol...


 



 


E...as Verdadeiras...de muito dificil percepção pela necessidade de se barrarem a todos os contactos...de terem capacidades de análise imediatas perante todas as situações que se lhe deparem...sentem necessidade de ser um alvo...mesmo que nunca sejam atingidas...gostam de si...e
dificilmente aceitam abusos de qualquer tipo... escondem.se por detras de algumas redundâncias proteccionais


 


E por fim...


 


As Falsas...que gostavam de saber porque não conseguem ser Verdadeiras...e mantêm oculta qualquer abertura para o virem a ser...gostam dos jogos...da violência das respostas...de simplesmente coexistir com todos os users que consigam aguentar...


 



 


Conclusão...mulheres de chat...são apenas mulheres...não são mais...não são menos...

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um recanto...

por No_WorDz, em 26.11.11

 


...


Quando o dia entardeceu
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou


O sereno do céu


E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim.
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo do meu
Uma trança arrancou
O sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu


Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.


.


Quando o amor se acabou


E o meu corpo esqueceu


O caminho onde andou


Nos recantos do teu


E o luar se apagou


E a noite humedeceu


O frio fundo do céu


Foi descendo e ficou


Mas a mágoa não mora mais em mim


Já passou, desgastei, para lá do fim


É preciso partir, é o preço doamor


Para voltar a viver


Já nem sinto o sabor


De suor e pavor


Do teu colo a ferver


Do teu sangue de flor já não quero saber


Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada


 O meu barco vazio na madrugada


Vou deixar-te no frio da tua fala.


Na vertigem da voz quando enfim se cala


 ...


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...mirrors and shadows...

por No_WorDz, em 25.11.11

 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


“Cada um de nós tem dentro de si o Céu e o Inferno.” - Oscar Wilde in Dorian Gray

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...rabbit...

por No_WorDz, em 25.11.11

...



 


mas não é sobre este "Rabbit"


 


 


 


+ 150 injecções no rabo + 80 em cada mama


 


Um autêntico "Silicon Valley"

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...Pilares da Sabedoria...

por No_WorDz, em 24.11.11

 


Por vezes, somos como duas pessoas
que travam conversas no vácuo;
e então a loucura está próxima,
como creio que se aproximaria do homem que conseguisse ver as
coisas simultaneamente através dos véus de dois costumes,
de duas culturas, de dois ambientes.


 


(a lingua em que cantam é inventada...é um mero instrumento...)

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