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“Como se de um puzzle se tratasse, sem contar a história que ‘Claraboia’ narra, simplesmente como forma de estar, para apreciar as palavras, para permitir uma aproximação a um pensamento que já era brilhante e oportuno. E para conhecer a firmeza do seu pulso narrativo, a capacidade de criar personagens, de gozar da beleza da literatura e da vida.
Eu tenho uma espécie de dever...
dever de sonhar... de sonhar sempre...
pois sendo mais do que um espectáculo de mim mesmo...
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso...
E, assim.. me construo a ouro e sedas...
em salas supostas... invento palco... cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis.
(Fernando Pessoa)
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina...
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo invertido.
Nós deveríamos morrer primeiro...livrar.nos logo disso.
Depois viver num lar... até ser expulso de lá por ser muito novo.
Ganhar logo um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então trabalhar 40 anos até ficar novo o bastante para ...
Agora pode.se viver tudo... beber álcool... muitas festas e preparar.se para a faculdade.
Em seguida a escola... várias namoradas... criança sem qualquer responsabilidade...
tornar um bebezinho de colo... voltar para o útero da mãe... passar seus últimos nove meses de vida flutuando.
E termina tudo com um óptimo orgasmo!
Não seria perfeito?
...Chaplin era simples...
...A meu favor
Tenho o castanho secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio... algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer...
A meu favor
Tenho as paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teima em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça...
Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto.
Não sei sentir em doses homeopáticas. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira...
...mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e ...
fazer.me crer que é para sempre mesmo quando eu digo convicto que nada é para sempre...
A verdade é que as primeiras mudanças são tão lentas que mal se notam,
e a gente continua a ver-se por dentro como sempre foi, mas de fora os outros reparam...
(GGM)
Hoje acordei à hora habitual...
Segui os mesmos rituais...
Durante o percurso casa trabalho...liguei o rádio...uma música qualquer tocava não me perguntem qual...ainda estava em modo zombie....cheguei ao serviço...as caras conhecidas...os rostos...aqueles rostos que conheço há anos....
O assunto do dia...bem...esse repete-se..."já saiu a lei orgânica?"e mais um café...
Entro no gabinete às 10 e picos...
E penso: Mas afinal o que queremos?
Liberdade com risco de anarquia?...Ou Ordem com risco de tirania?
Vocês decidam-se...
Poderemos falar de uma "personalidade social" em contexto de chat?
Os fatores determinantes do comportamento - o ser humano é impulsionado por fatores internos (pulsões, como em Freud, ou a autorrealização, como em Rogers) ou externos (reforço e castigo, como em Skinner)?
Deixo esta questão em aberto...para comentários...